Nota do Presidente da Febraban sobre PIB do 2º trimestre
O PIB de 1,4% do segundo trimestre superou uma vez mais as expectativas de mercado, vindo, aliás, bem acima da mediana das projeções, o que confirma o bom dinamismo dos dados correntes da economia e dos indicadores antecedentes, que já apontavam para um desempenho forte da atividade empresarial e do consumo. O fato é que temos observado uma expansão robusta e consistente do PIB, tanto é que a economia está crescendo no ritmo de 2,9% ante o primeiro semestre de 2023, que já havia sido bom
O PIB de 1,4% do segundo trimestre superou uma vez mais as expectativas de mercado, vindo, aliás, bem acima da mediana das projeções, o que confirma o bom dinamismo dos dados correntes da economia e dos indicadores antecedentes, que já apontavam para um desempenho forte da atividade empresarial e do consumo.
O fato é que temos observado uma expansão robusta e consistente do PIB, tanto é que a economia está crescendo no ritmo de 2,9% ante o primeiro semestre de 2023, que já havia sido bom.
Vale destacar ainda que, na mesma base de comparação (2º semestre de 2024 versus 2º semestre de 2023), o consumo das famílias avançou bem, com crescimento expressivo de 4,6%, impulsionado pela alta do emprego e da massa salarial.
Esses números mostram que a economia no primeiro semestre reagiu positivamente à queda da Selic iniciada em agosto de 2023, mas também reflete o excelente desempenho do mercado de trabalho e as condições bastante favoráveis do mercado de crédito. Neste sentido, vale apontar que o PIB gerado pela atividade de intermediação financeira cresceu 2,0% no segundo trimestre e acumula alta de 3,3% no primeiro semestre de 2024.
Além do forte crescimento do consumo, destaca-se a surpresa positiva do crescimento de 2,1% da taxa de investimentos na comparação com o trimestre anterior. Com isso, a taxa de investimento subiu de 16,4% para 16,8%, importante para a sustentabilidade de longo prazo do crescimento, o que indica a necessidade de perseverarmos no caminho das reformas econômicas para seguir impulsionando os investimentos ao longo dos próximos trimestres e anos.
A evolução do PIB nos dois primeiros trimestres indica que existem condições de atingirmos crescimento na faixa de 3% em 2024, mesmo com alguma acomodação na expansão ao longo do segundo semestre. O desempenho aponta que as condições para o crescimento da economia estão dadas e, se avançarmos com novas sinalizações positivas no campo fiscal, provavelmente teremos novos surpresas positivas nos próximos trimestres.
Isaac Sidney
Presidente