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19/10/2016

Seminário da FEBRABAN debate financiamento privado do agronegócio

Perspectivas para a safra 2016/2017 e os títulos de crédito criados a partir da CPR (Cédula de Produto Rural, Lei nº 8.929/94) foram os temas de evento, que contou com executivos das instituições financeiras e da agropecuária


A FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos realizou na terça-feira (18), em São Paulo (SP), o Seminário FEBRABAN sobre Agronegócios. Reunindo executivos das principais instituições financeiras do País e profissionais ligados ao setor agropecuário, o evento abordou diversos aspectos relacionados à agropecuária brasileira na atual conjuntura econômica, bem como os desafios e oportunidades para o desenvolvimento do ambiente de negócios em torno do setor.

O período da manhã foi reservado para a apresentação das perspectivas da safra 2016/2017, na comparação com os anos anteriores e com os principais países concorrentes do Brasil. Em sua apresentação, Ivan Wedekin, presidente da Wedekin Consultores, destacou que o crescimento da agropecuária no Brasil dependerá de uma melhor “arquitetura” do financiamento.

“Nosso agronegócio já trabalhou com cenários muitos contrastantes quanto ao câmbio, inflação, etc. Se pensarmos na expectativa de taxas de juros mais baixas daqui em adiante, nossa agricultura poderá ser muito beneficiada, assim como toda a sociedade. Mas isso exigirá construir novas formas de financiamento e aperfeiçoar os mecanismos necessários para tal, como a análise de risco de crédito, por exemplo”.

O seminário trouxe no período da tarde um aprofundamento das características e aspectos legais dos principais títulos de crédito agrícolas privados, os quais foram apresentados pela gerente jurídica da Control Union, Renata Brito, e pelo sócio da Demarest Advogados, Renato Buranello.

Para Buranello, como o agronegócio é um segmento naturalmente alavancado, o Brasil ainda precisa avançar em políticas públicas e questões jurídicas. “Para atingirmos um patamar de planejamento na atividade agrícola de cinco, seis anos, como vemos em outros países, precisaremos de uma adequação de crédito, custeio e seguro. Mas já temos visto muitos avanços e os tomadores de crédito já enxergam os títulos privados como mais uma alternativa, uma fonte adicional de recursos para sua produção”, afirmou o advogado.

O diretor-adjunto de negócios da FEBRABAN, Rafael Baldi, ressalta a competência que os títulos de crédito criados pela Lei nº 8.929/94 (CPR - Cédula de Produto Rural) e nº 11.076/04 (que institui os títulos Certificado de Depósito Agropecuário – CDA, o Warrant Agropecuário – WA, o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio – CDCA, a Letra de Crédito do Agronegócio – LCA e o Certificado de Recebíveis do Agronegócio – CRA) possuem para assumir um papel fundamental no financiamento do agronegócio brasileiro, em qualquer elo da cadeia.

“Todos que trabalham com agro sabem que o setor é altamente dependente de crédito. Portanto, é importante buscar a maior adequação destes títulos em relação ao seu potencial de mercado, trazendo maior conhecimento para todos os agentes e, assim, garantir a sua evolução”, completou Baldi.


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