Em 5 anos, Laboratório de Segurança registra 31,5 mil participações de funcionários de bancos
Inaugurado em setembro de 2020 pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o Laboratório de Segurança Cibernética completou 5 anos com 293 atividades que somaram mais de 1.400 horas direcionadas para profissionais dos 111 bancos associados e de diversos parceiros estratégicos, com temas voltados para prevenção, conscientização e combate a crimes digitais, gestão de segurança, gestão de fornecedores relevantes, governança de dados, inovação e desenvolvimento seguro
Laboratório da Febraban completou neste mês 5 anos promovendo ações de treinamentos, simulação de ataques cibernéticos, compartilhamento de informações sobre ameaças virtuais e apoio para prestadores de serviços
Inaugurado em setembro de 2020 pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o Laboratório de Segurança Cibernética completou 5 anos com 293 atividades que somaram mais de 1.400 horas direcionadas para profissionais dos 111 bancos associados e de diversos parceiros estratégicos, com temas voltados para prevenção, conscientização e combate a crimes digitais, gestão de segurança, gestão de fornecedores relevantes, governança de dados, inovação e desenvolvimento seguro.
Deste total, houve 193 treinamentos/workshops e 82 exercícios práticos para o combate de ameaças cibernéticas em tempo real. E ao longo dos 5 anos, o Laboratório registrou 31,5 mil participações de funcionários de bancos, incluindo parcerias feitas de treinamentos com funcionários do Supremo Tribunal Federal, Ministério da Justiça, Polícias Federal e Civil.
“É fundamental trabalhar de forma conjunta para a troca contínua de informações técnicas e de inteligência entre as instituições financeiras. Nosso Laboratório é um espaço que desde a sua inauguração fortalece a cooperação entre os bancos associados, incentiva treinamentos e busca soluções inovadoras e o uso tecnologias de ponta para tornar ainda mais fortes os sistemas e equipes de defesa das instituições”, afirma Ivo Mósca, diretor de Inovação, Produtos, Serviços e Segurança da Febraban.
A estratégia e as atividades do Laboratório estão em sintonia com o crescimento significativo das transações digitais, via internet e celular nos últimos anos, e que hoje já somam 82% das 208,2 bilhões de operações bancárias feitas anualmente no país, segundo Mósca. O diretor também ressalta que os bancos investem anualmente cerca de R$ 5 bilhões em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança – valor que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com TI para garantir a tranquilidade de seus clientes em suas transações financeiras cotidianas.
Os Treinamentos são focados em segurança cibernética com conteúdo prático direcionado aos profissionais técnicos, táticos e de gestão das instituições financeiras.
Nas Simulações, os participantes trabalham cenários de situações de ataques cibernéticos em grupos de forma técnica e estratégica. Neste ano, diversos parceiros participaram das simulações, como, por exemplo o Banco Central e a Polícia Federal.
Na frente Inteligência, as instituições fazem uso estratégico de informações e dados de ameaças e atividades criminosas entre os centros de monitoramento dos bancos associados. Em cinco anos, foram compartilhados através desta estrutura e encontros recorrentes, 700 mil alertas de ameaças aos associados, além de relatórios executivos com análises de segurança cibernética e relatórios técnicos com análises de malwares e técnicas usadas pelos cibercriminosos.
No pilar Padronização, em conjunto com os bancos associados, o objetivo é aprimorar a maturidade de segurança cibernética dos fornecedores que atendem o Sistema Financeiro Nacional. Em 5 anos, 36 prestadores foram avaliados.
Em 2024 foi desenvolvido o Guia de Boas Práticas de Segurança Cibernética para Fornecedores, com objetivo de conscientizá-los e facilitar a relação contratual entre bancos e fornecedores relevantes. Além disso, o pilar Padronização promove workshops especializados voltados a esses fornecedores, com foco na capacitação, troca de experiências e alinhamento às melhores práticas de segurança cibernética.
Mais ações
Em julho de 2023, o Laboratório lançou o Projeto Cyber Academy, curso gratuito de 40 horas, voltado para o aprendizado e capacitação em fundamentos de segurança cibernética para a população no geral. O projeto já está em sua quarta edição e já capacitou 14.520 participantes.
Integrantes do Laboratório também participaram em setembro, pela segunda vez, do planejamento e execução do Guardião Cibernético 7.0, o maior exercício de simulação de crise cibernética da América Latina, organizado pelo Comando de Defesa Cibernética do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
As próximas atividades programadas para associados são workshops e treinamentos em outubro e a simulação do Gerenciamento de Crise Cibernética 11.0 em 26 ,27 e 28 de novembro.
FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos
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