Brasileiros mantêm avaliação estável e positiva sobre sua vida familiar e o país em 2024

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A maioria dos brasileiros acredita que sua vida pessoal e familiar avançou ou ficou estável em relação ao ano passado, pelo quinto levantamento seguido em 2024. Para 79% da população, a vida pessoal e familiar está melhor do que estava em 2023, ante 20% que avaliam que a situação piorou. Este resultado significa uma variação de um ponto percentual em relação à pesquisa de setembro e segue próximo ao patamar de fevereiro, quando chegou a 83%

Preocupação com a inflação aumenta em relação a setembro, principalmente em razão do preço dos alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico

A maioria dos brasileiros acredita que sua vida pessoal e  familiar avançou ou ficou estável em relação ao ano passado, pelo quinto levantamento seguido em 2024. Para 79% da população, a vida pessoal e familiar está melhor do que estava em 2023, ante 20% que avaliam que a situação piorou. Este resultado significa uma variação de um ponto percentual em relação à pesquisa de setembro e segue próximo ao patamar de fevereiro, quando chegou a 83%.

Da mesma forma, à medida que se aproxima o final do ano, a grande maioria mantém-se otimista (62%) e acredita que sua vida pessoal e familiar irá melhorar até dezembro de 2024. Somados, se mantém estável ao longo do ano o percentual da sociedade que avalia que a vida vai melhorar ou vai se manter como está até dezembro. Em outubro eram 89%, mesmo percentual de fevereiro.

É o que revela o RADAR FEBRABAN, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) entre os dias 15 e 23 de outubro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País. A pesquisa, em sua quinta edição deste ano, mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.

A pesquisa também apura as opiniões de cada uma das cinco regiões brasileiras.

Mais uma vez, esta edição do RADAR FEBRABAN aponta que a inflação continua sendo preocupação crescente dos brasileiros em 2024. Elevou-se de 74% para 77% o percentual da população que avalia que os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito em comparação com os últimos seis meses.

Ao mesmo tempo, a percepção sobre a situação do país comparativamente ao ano passado também é predominantemente de melhora ou estabilidade. A pesquisa mostra que 72% avaliam que o país melhorou (40%) ou ficou igual (32%) em relação a 2023. No levantamento de setembro essa soma era de 74% (melhorou: 42%; ficou igual: 32%).

“A estabilidade dos dados em relação às expectativas sobre a vida pessoal e o país sinaliza que a população continua impactada por uma visão geral negativa, particularmente no período das eleições municipais, em que muitos problemas foram trazidos ao debate, e com a constante preocupação em relação à inflação. Mas em contrapartida, os dados benignos da economia e do desemprego continuam tendo influência direta e positiva em sua vida pessoal”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

Seguem mais resultados do levantamento:

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ECONOMIA

EVOLUÇÃO DO PAÍS

Embora declinando ao longo ano, cerca de metade dos brasileiros apresenta expectativa favorável sobre o país nesse último trimestre. 49% opinam que o país estará melhor até o final de 2024 (oscilação de menos um ponto em relação a rodada de setembro). 28% creem que ficará estável, enquanto 23% esperam uma piora.

 

PROJEÇÕES DE AUMENTO NOS PRÓXIMOS SEIS MESES:

Quanto aos indicadores econômicos para os próximos seis meses, as projeções da população tiveram pequenas variações (em torno de dois pontos para mais ou para menos) em relação a setembro.

 

  • Inflação e custo de vida: 64% apostam em aumento;
  • Impostos: 62% acreditam que haverá aumento;
  • Endividamento das pessoas e famílias: 64% acreditam em aumento das dívidas;
  • Taxa de juros: 56% acreditam que vai aumentar;
  • Poder de compra das pessoas: acréscimo de dois pontos entre os que acreditam que vai aumentar (32%) e recuo de um ponto entre os que apostam em diminuição (41%).
  • Desemprego: para 30% a falta de vagas no mercado de trabalho  vai diminuir (oscilação de mais um ponto), ao passo que diminuiu dois pontos o contingente que acredita em aumento do desemprego (37%).
  • Crédito das pessoas e empresas: para 35% dos brasileiros, haverá aumento do acesso;
  • Salários: 40% dos entrevistados afirmam acreditar em aumento salarial.

 

PRIORIDADES DA POPULAÇÃO

“Saúde” consolida-se no 1ºlugar do ranking de áreas que os brasileiros apontam como prioridades para receber maior atenção do Governo Federal nos próximos meses.

  • Saúde permanece a primeira preocupação (33%) como área prioritária para ações do Governo, na visão dos brasileiros;
  • Emprego e renda é inquietação central de 21% dos brasileiros;
  • Educação tem 13% no ranking de prioridades;
  • Inflação e custo de vida aparecem com 10%;
  • Meio Ambiente recuou para 7%, depois das queimadas que afetaram milhões de pessoas no país;
  • Segurança permanece com 7% das citações;
  • Fome e pobreza, além de Corrupção estão com 4% das menções.

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A íntegra do levantamento de outubro do RADAR FEBRABAN, pesquisa FEBRABAN News-IPESPE pode ser acessada neste link

 

Febraban - Federação Brasileira de Bancos
Diretoria de Comunicação
imprensa@febraban.org.br

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