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12/06/2024

Febraban participa de Comitê para o desenvolvimento da Taxonomia Sustentável Brasileira

Comitê irá construir uma metodologia comum para classificar e avaliar o impacto social, ambiental e climático das atividades econômicas

 

A Febraban está entre as 18 entidades escolhidas para compor o Comitê Consultivo do Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira (CITSB), que será responsável por desenvolver e acompanhar a implementação de um sistema nacional de taxonomia verde para o país, ou seja, a metodologia comum para classificar e avaliar o impacto social, ambiental e climático das atividades econômicas. O grupo, presidido pelo Ministério da Fazenda, reúne 27 entidades governamentais, incluindo o Banco Central do Brasil (BCB), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

O desenvolvimento de uma Taxonomia Sustentável Brasileira terá a sua implementação no país até 2026. O tema vai ao encontro da agenda de Finanças Sustentáveis e Transição Climática que o setor bancário tem desenvolvido há alguns anos e que permitirá, por exemplo, a produção de informações confiáveis sobre os fluxos de recursos direcionados a atividades sustentáveis ou ao financiamento de uma transição justa e resiliente.

A Febraban trará contribuições à iniciativa nacional, incorporando demandas e necessidades específicas do setor bancário. É intenção da Febraban contribuir com aspectos, por exemplo, relacionados aos processos de mensuração, relato e verificação, para permitir a avaliação do alinhamento das atividades e dos portfolios à taxonomia. Outro aspecto de interesse são as diretrizes comuns para a caracterização das atividades econômicas como de “transição climática”.

“Estas definições são relevantes para apoiar os planos de transição das próprias instituições financeiras. O trabalho da Febraban já está em andamento e deve ocorrer de forma paralela com a iniciativa nacional, que pretende ter os primeiros resultados ainda em 2024”, afirma Amaury Oliva, diretor de Sustentabilidade da Febraban.

A Federação atua há mais de uma década orientando o setor bancário a desenvolver seus negócios pautados na sustentabilidade e desenvolve iniciativas pioneiras, a exemplo das medidas de autorregulação e a taxonomia verde, que é base no país para a mensuração dos fluxos de crédito do sistema bancário a partir de critérios socioambientais e climáticos. 

O objetivo principal da Taxonomia Verde da Febraban, criada em 2015 e em constante revisão e aperfeiçoamento, é caracterizar o crédito do sistema bancário brasileiro sob a ótica socioambiental e climática, a partir das suas três modalidades:

(1) Economia Verde,

(2) Exposição ao Risco Ambiental e

(3) Exposição ao Risco Climático.

A análise é feita a partir da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), ou seja, tem como base a natureza da atividade econômica e não considera critérios como as características dos ativos, tecnologias e projetos financiados.

Por ser pioneira no país, a Taxonomia Febraban serve principalmente como um ponto de partida para as instituições financeiras realizarem suas próprias avaliações, que podem considerar critérios adicionais, disponíveis no âmbito das instituições.

É crescente o número de bancos que, a partir dos seus frameworks de finanças sustentáveis, definem suas próprias metas, seja de volume, seja de percentual de crédito a ser direcionado para as atividades com benefícios sociais, ambientais e/ou climáticos.

“Como intermediadores de recursos entre os diferentes agentes econômicos, as instituições bancárias têm um papel importante no direcionamento de capital para projetos e atividades que contribuam para o desenvolvimento sustentável. As iniciativas que a Febraban desenvolve na área de Sustentabilidade visam promover o aumento do fluxo de recursos para negócios mais verdes e inclusivos, assim como aperfeiçoar o gerenciamento dos riscos socioambientais e climáticos pelo setor bancário”, explica Amaury Oliva.

A iniciativa é complementar a outras, como políticas públicas e planos de Governo, a exemplo da própria taxonomia nacional e de políticas de precificação de carbono e de valoração de serviços ecossistêmicos, e iniciativas voluntárias das empresas da economia real e das instituições financeiras, que atuam junto aos seus clientes para apoiá-los na transição para uma economia de baixo carbono e mais sustentável.

 

Febraban - Federação Brasileira de Bancos
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