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02/05/2023

RADAR FEBRABAN: Sete em cada dez brasileiros acreditam na melhoria da qualidade de vida em 2023

Em relação ao país, a maioria dos brasileiros (51%) se declara otimista em relação à melhoria do Brasil este ano

 

O brasileiro mantém, ao final do primeiro quadrimestre do ano, o otimismo em relação à sua vida pessoal. A rodada de abril da pesquisa RADAR FEBRABAN, Pesquisa Febraban-Ipespe, mostra que 70% dos brasileiros acreditam que sua vida vai melhorar este ano, particularmente as mulheres (72%) e os jovens de 18 a 24 anos (81%). Da mesma forma, embora com percentuais em patamar menor, a maioria dos entrevistados (51%) permanece com sentimentos positivos sobre a melhoria do país ao longo de 2023.

A pesquisa também registra que a maioria da população continua encarando o novo governo positivamente. Olhando para o futuro próximo, a expectativa expressamente positiva (ótimo e bom) é de 51%, com oscilação de mais 2 pontos, um percentual muito parecido com o da Aprovação atual (52%). Menos de um terço (27%) são mais pessimistas e consideram que será ruim e péssimo.

Realizada entre os dias 14 e 19 de abril, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, esta edição do RADAR FEBRABAN mapeia as expectativas dos brasileiros sobre este ano, tanto em relação à vida pessoal, quanto em relação à política e à economia do país, e mensura como a população encara o PIX, o Open Finance e os golpes de engenharia social. A pesquisa também tem uma versão regional, com as opiniões de cada uma das cinco Regiões brasileiras.

Sobre o sentimento da população em relação ao governo federal, a pesquisa mostra que, ao final do primeiro quadrimestre, mais da metade dos entrevistados seguem aprovando o Governo do Presidente Lula. Oscilando positivamente na margem de erro, são agora 52% os que declaram aprovar o Governo, enquanto 38% desaprovam, também com variação na margem de erro comparativamente ao bimestre anterior.

“Por óbvio, lembro que os quesitos Avaliação e Aprovação estão bastante relacionados e entre os que avaliam o Governo como ótimo e bom, 94% o aprovam, enquanto no contingente que o classifica como ruim e péssimo a desaprovação é de 98%”, lembra o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE, que complementa: “A maior parte (45%) dos que avaliam como regular ou não emitem opinião, quando instados a se posicionar dicotomicamente, aprovam o Governo Lula contra 32% que desaprovam”.

Com relação ao dinheiro que sobra no orçamento, a população continua privilegiando investimento na compra de imóvel (35%), consolidando a tendência verificada desde setembro de 2021. Em segundo e terceiro lugares, aparecem a aplicação em outros investimentos bancários (22%) e na poupança (21%).

Os números a respeito do Pix são superlativos: 77% usam e, destes, 89% aprovam. Esse meio de pagamento é majoritariamente utilizado para efetuar e receber pagamentos. As transferências, sejam de realização, sejam de recebimento, são outra função muito utilizada.

 

Seguem os principais resultados do levantamento:

***

GOVERNO

  1. Aprovação

Mais da metade dos entrevistados seguem aprovando o Governo do Presidente Lula; 52% declaram aprovar o Governo, enquanto 38% desaprovam. O saldo da Aprovação é de 14 pontos positivos.

Em quase todos os estratos demográficos a Aprovação fica acima de 50%, exceto entre os homens (49%) e na faixa etária de 25 a 44 anos (48%). Os níveis mais altos de Aprovação estão no segmento feminino (54%), entre os jovens de 18 a 24 anos (56%) e os de menor renda (54%).

  1. Avaliação

Na questão de Avaliação, a opinião expressamente positiva (ótimo e bom) sobre o Governo Lula é de 39%. Praticamente os mesmos percentuais de entrevistados, em relação à rodada anterior, avaliam o Governo como regular (28%) e como ruim e péssimo (28%). Vale lembrar que a avaliação expressamente positiva obtida pelo Presidente nesse 1º quadrimestre é quase igual ao percentual de sua votação no segundo turno calculado sobre o total do eleitorado. Nas urnas Lula obteve 38,6% contra 37,2% do seu adversário.

  1. Desempenho futuro

Sobre o desempenho futuro do Governo, a expectativa expressamente positiva (ótimo+bom) é de 51%. Consideram que o Governo será regular no restante do mandato 17%. E menos de um terço (27%) são mais pessimistas (acham que será ruim e péssimo).

  1. Áreas de atuação

Áreas que merecem mais atenção do governo:

  • Saúde:(25%);
  • Emprego e Renda (21%);
  • Educação (18%);
  • Custo de Vida (10%).

 

VIDA PESSOAL E FAMILIAR

O otimismo na dimensão da vida pessoal e familiar permanece muito elevado. Sete em cada dez brasileiros (70%) acreditam que sua vida vai melhorar em 2023. O público mais otimista sobre o futuro são as mulheres (72%) e os jovens de 18 a 24 anos (81%).

As expectativas de recuperação da vida financeira pessoal e familiar, no cenário pós-pandemia, são positivas para um pouco mais da metade dos entrevistados (55%) – que afirmam já ter se recuperado (20%) ou estar a caminho de se recuperar esse ano (35%). Para 27% as finanças pessoais irão se recuperar somente a partir de 2024; 6% não vislumbram recuperação; e 8% dizem que sequer foram afetados.

 

PAÍS

A maioria dos brasileiros (51%) também se declara otimista em relação à melhoria do país. Os mais confiantes são novamente as mulheres (54%), os que estão na faixa etária de 45 a 59 anos (54%) e aqueles com escolaridade universitária (53%).

Quanto à economia do país, as perspectivas de recuperação são vistas mais como de médio e longo prazos, com 53% afirmando que o Brasil irá se recuperar a partir do próximo ano e 10% projetando que a economia não irá se recuperar. Para outra parcela de 10% já houve recuperação econômica e 22% acreditam que isso irá ocorrer ao longo de 2023.

A crença de que a retomada do crescimento acontecerá em 2023 é de 34%, sendo que 15% avaliam que isso já aconteceu e 39% que o Brasil só vai voltar a crescer a partir do ano que vem. Para 8%, o país não voltará a crescer.

 

EXPECTATIVAS PARA OS PRÓXIMOS SEIS MESES

  • Desemprego: crescimento de 4 pontos no contingente que acredita em aumento (32% para 36%), embora continue predominante a expectativa de redução (40%, nos dois momentos);
  • Acesso ao Crédito: oscilação de menos 1 ponto na opinião de que vai aumentar (39% para 38%) e de mais 1 ponto no prognóstico de diminuição (25% para 26%);
  • Poder de Compra: movimento de mais 3 pontos na percepção sobre aumento (35% para 38%) e de menos 2 pontos com relação à queda do poder de compra.;
  • Inflação e Custo de vida: a variação de mais 2 pontos na perspectiva de alta da inflação (47% para 49%) e de queda (26% para 28%) resulta em estabilidade nesse aspecto;
  • Taxa de Juros: discreto aumento de 2 pontos na percepção de que irá diminuir (21% para 23%) e recuo de 1 ponto na projeção de aumento dos juros (51% para 50%,) que segue majoritária;
  • Impostos: predomina a expectativa de que poderão ser aumentados, tendo oscilado de 57% para 59%, ao passo que a opinião sobre diminuição dos impostos variou de 16% para 15%;
  • Salário-mínimo: após o anúncio oficial reduziu-se a percepção de que haverá aumento do SM (46% para 39%), acompanhada da opinião preponderante de que ficará igual (43% para 50%);
  • Bolsa Família: não houve alteração na percepção sobre o acesso ao programa, permanecendo o mesmo contingente que acredita no aumento do acesso ao benefício (37%) e, de outro lado, que teme sua diminuição (21%); e para 34% o acesso ficará igual.

 

ENDIVIDAMENTO

Sobre o nível de endividamento da população, o montante que acredita que estará menos endividado em 2023 do que em 2022 (44%) sofreu queda de 9 pontos no comparativo com o levantamento do bimestre anterior (em fevereiro eram 53%). Outros 36% acreditam que seu endividamento estará no mesmo nível (fevereiro: 31%); e apenas 16% imaginam estar mais endividados, praticamente o mesmo percentual de antes (15%).

 

INFLAÇÃO

Segue predominante a percepção de que, “nos últimos seis meses”, os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito, com discreta variação de 3 pontos em relação a fevereiro: 67% opinam que aumentaram ou aumentaram muito (fevereiro: 64%); um quinto (20%) acham que ficaram iguais (24% em fevereiro); e uma fatia menor de entrevistados (12%) considera que diminuíram ou diminuíram muito (10% em fevereiro).

Onde a população percebe maior impacto da inflação:

  • consumo de alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico (70%);
  • preço dos combustíveis (32%);
  • o pagamento de serviços de saúde e remédios (26%);
  • juros de cartão de crédito, financiamentos e empréstimos (12%).

 

COMPRAS COM SOBRAS NO ORÇAMENTO

Qual seria o destino de eventuais sobras no orçamento dos brasileiros.

  • compra de imóvel como primeira alternativa (35%);
  • aplicação em outros investimentos bancários, fora a poupança (22%);
  • poupança (21%);
  • reforma da casa (19%);
  • cursos e educação pessoal e da família (16%);
  • viagens (13%).

 

PIX E OPEN FINANCE

77% dos entrevistados usam o PIX e, destes, 89% aprovam. Diferenças importantes são observadas segundo as variáveis idade, instrução e renda. A utilização desse meio de pagamento instantâneo, embora ainda elevado, cai para 51% na faixa etária de 60 anos ou mais, para 69% no estrato com ensino fundamental e para 70% entre aqueles com renda até 2 SM.

O Pix é majoritariamente utilizado para efetuar (88%) e receber (74%) pagamentos. As transferências, sejam de realização (68%) sejam de recebimento (61%), são outra função muito utilizada.

O Open Finance é conhecido, ao menos de ouvir falar, por 40%, segundo declaram aos entrevistados. E mesmo entre os que conhecem seu uso é restrito a 30%, ou seja, somente aproximadamente 12% do total afirmam utilizá-lo.

Diante da descrição do Open Finance em pergunta estimulada, 42% aprovam a ideia de contar com esse sistema “em que a pessoa autoriza o compartilhamento dos seus dados e seu histórico financeiro entre os bancos que desejar, de forma que vários bancos possam conhecer seu perfil, lhe oferecer novos produtos e serviços mais adequados a seu perfil”.

A nota média atribuída ao Open Finance é 5,8 – numa escala de 0 a 10. 

 

GOLPES/ TENTATIVAS DE GOLPES

Repete-se o percentual de 31% de brasileiros que relatam ter sido vítimas de golpes ou tentativas de golpes. Apesar da estabilidade no número declarado de vítimas, as menções aos três principais golpes aplicados aumentaram em relação aos resultados de fevereiro.

  • O golpe da clonagem ou troca de cartões continua sendo o mais comum (50%), com oscilação de mais 2 pontos;
  • A situação em que alguém se faz passar por um conhecido solicitando dinheiro pelo WhatsApp é relatada por 28% dos entrevistados;
  • Empatado em segundo lugar (28%) aparece o golpe da central falsa em que uma pessoa pede seus dados por telefone. Essa menção também oscilou mais 2 pontos em relação ao RADAR de fevereiro.

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A íntegra do levantamento de abril do RADAR FEBRABAN, pesquisa FEBRABAN News-IPESPE pode ser acessada neste link. O recorte regional poderá ser visto aqui.

 

 

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