Dados consolidados sobre concessão e renegociação de operações de crédito após o início da pandemia

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As concessões de crédito, para o período de 16 de março a 30 de abril de 2020, somam R$ 472,6 bilhões, incluindo contratações, renovações e suspensão de parcelas. Os dados consolidados dos segmentos de S1 a S4 mostram um total de contratações de operações de crédito de R$ 326,8 bilhões.

 

 

As concessões de crédito, para o período de 16 de março a 30 de abril de 2020, somam R$ 472,6 bilhões, incluindo contratações, renovações e suspensão de parcelas.

Os dados consolidados mostram um total de contratações de operações de crédito de R$ 326,8 bilhões.

Além disso, nesse período mencionado da pandemia, o setor já renegociou 7,4 milhões de contratos com operações em dia, que têm um saldo devedor total de R$ 425 bilhões. A soma das parcelas suspensas dessas operações repactuadas totaliza R$ 40,8 bilhões. Esses valores trazem alívio financeiro imediato para empresas e pessoas físicas, que passaram a ter uma carência entre 60 a 180 dias para pagar suas prestações.

Assim, as (i) novas contratações (R$ 326,8 bi) e o alívio de caixa (R$ 40,8 bi) com a (ii) suspensão das parcelas representam uma injeção de R$ 367,6 bilhões em novos recursos na economia. Adicionalmente, foram feitas (iii) renovações de operações no total de R$ 105 bilhões, permitindo que empresas e famílias mantivessem esses recursos em seu poder para honrar outros compromissos. Somando estes três componentes, o volume total de concessões alcança R$ 472,6 bilhões.

A soma das novas concessões e das renovações com o saldo devedor de todas as repactuações chega a R$ 856,7 bilhões, distribuídos por segmentos e produtos conforme o quadro abaixo.

 

 

 

Na comparação de março/abril de 2019 com o período de 16 de março a 30 de abril, houve alta significativa nas concessões para Pessoa Jurídica no segmento livre (PJ), de 75,5%, considerando a média por dia útil para cada período.

Isso ocorreu em razão do expressivo aumento na demanda por crédito bancário em geral, por conta da forte incerteza do cenário econômico, da redução das operações no mercado de capitais e do cancelamento de linhas de financiamento externo para o Brasil.

Essa expansão na demanda foi atendida pelo setor bancário doméstico, o que explica esta taxa elevada de 75,5% de crescimento nas concessões para PJ no segmento livre.


FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos
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