Bancos e sindicatos se reúnem para debater medidas de contenção ao avanço do Covid-19
Para discutir medidas no setor bancário destinadas a amenizar os efeitos negativos da pandemia identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a FENABAN – Federação Nacional dos Bancos se reuniu, nesta terça (17/3), com as 236 entidades sindicais que representam os cerca de 450 mil bancários de todo o Brasil. Pela primeira vez, uma reunião com essa dimensão, entre representantes dos bancos e de bancários, foi realizada por meios remotos, em respeito ao esforço para evitar aglomerações propícias à disseminação do coronavírus nesta crise mundial de saúde.
Para discutir medidas no setor bancário destinadas a amenizar os efeitos negativos da pandemia identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a FENABAN – Federação Nacional dos Bancos se reuniu, nesta terça (17/3), com as 236 entidades sindicais que representam os cerca de 450 mil bancários de todo o Brasil. Pela primeira vez, uma reunião com essa dimensão, entre representantes dos bancos e de bancários, foi realizada por meios remotos, em respeito ao esforço para evitar aglomerações propícias à disseminação do coronavírus nesta crise mundial de saúde.
Como resultado, foi criada a Comissão Bipartite Covid-19, um canal direto e permanente de troca de informações entre bancos e as entidades que representam os bancários sobre as ações adotadas. Foram confirmadas, também, medidas dos bancos para proteção de clientes e funcionários. São elas:
- milhares de bancários já estão trabalhando em esquema de home office;
- os bancos dividiram as equipes que ainda estão atuando presencialmente e definiram locais de trabalho diferenciado para cada grupo de forma a reduzir o número de profissionais concentrados ao mesmo tempo nos locais de trabalho;
- foram indicados canais para notificação de casos entre os funcionários dos bancos; e
- foram criados novos protocolos de limpeza das agências e as equipes encarregadas da tarefa foram orientadas a intensificar a higienização, especialmente dos locais com maior contato das pessoas, como maçanetas, balcões, botões de elevadores e superfície dos caixas eletrônicos.
Sobre a possibilidade de fechamento das agências ou redução do horário de atendimento, o setor segue procedimentos previstos na legislação bem como práticas internacionais, em que os bancos foram considerados atividades essenciais, como saúde e segurança, e não tiveram seu funcionamento interrompido.
Em atenção ao público de maior risco, os bancos poderão reorganizar os atendimentos internos ou mesmo escalonar o atendimento.
Com relação ao escalonamento do atendimento dos clientes nas agências, ficou acertado que os bancos poderão analisar caso a caso, com base no fluxo de pessoas e nas características do posto de atendimento. O objetivo da medida é evitar colocar os consumidores em risco ao restringir seu acesso às agências.
A FEBRABAN tem orientado o público a usar os meios remotos de atendimento, como mobile e internet banking, que oferecem a quase totalidade das transações financeiras do sistema bancário e dispensam a necessidade de comparecimento às agências.
Representantes dos 157 bancos que operam no Brasil foram convidados para uma reunião, nesta quarta-feira (18/3), em que irão trocar informações sobre as práticas que estão sendo adotadas pelos bancos nas diversas regiões do país.
Bancos e bancários estão trabalhando com o mesmo propósito: proteger o trabalhador e o cliente bancário sem prejudicar o público.
FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos
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