FEBRABAN participa da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019

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Entre os dias 2 e 13 de dezembro, a cidade de Madri, na Espanha, recebeu a 25ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 25. Presente ao evento para atrair investimentos para setores relacionados às finanças verdes e divulgar os esforços do setor financeiro no Brasil por uma economia de baixo carbono, a FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos mostrou como os bancos brasileiros têm dado maior transparência ao impacto das mudanças climáticas nos negócios.

Ao longo dos 12 dias da COP 25, a Federação apresentou os esforços do setor financeiro nacional para uma economia de baixo carbono e debateu formas de atrair capital para setores e atividades sustentáveis da economia brasileira

 

Entre os dias 2 e 13 de dezembro, a cidade de Madri, na Espanha, recebeu a 25ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 25. Presente ao evento para atrair investimentos para setores relacionados às finanças verdes e divulgar os esforços do setor financeiro no Brasil por uma economia de baixo carbono, a FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos mostrou como os bancos brasileiros têm dado maior transparência ao impacto das mudanças climáticas nos negócios.


O destaque foi o projeto desenvolvido em parceria com o Sitawi Finanças do Bem, que inclui um plano de ação com medidas a serem adotadas nos próximos anos, além de duas ferramentas: uma régua de sensibilidade às mudanças climáticas, que possibilita às instituições financeiras medirem a exposição de suas carteiras a problemas decorrentes de riscos climáticos, e uma ferramenta que faz uma comparação entre as recomendações da força-tarefa e modelos existentes, nos quais os bancos já fornecem informações sobre o tema.

As medidas apresentadas fazem parte do plano de ação da entidade para ajudar as instituições financeiras a cumprir as recomendações da uma força-tarefa criada pelo Financial Stability Board - organização internacional encarregada de zelar pela estabilidade do setor financeiro – com objetivo de auxiliar empresas de diversos setores a fazer uma melhor avaliação dos riscos e oportunidades decorrentes das mudanças climáticas.


A apresentação foi feita no evento promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), realizado em 10 de dezembro, para o lançamento do estudo "Como as empresas vêm contribuindo com o Acordo de Paris".

“O trabalho realizado pelo setor financeiro brasileiro de elaboração e implementação de políticas e medidas para desenvolvimento da economia de baixo carbono nos põe em pé de igualdade com os mercados mais avançados do mundo”, explica Mario Sérgio Vasconcelos, diretor de Sustentabilidade e Marketing da FEBRABAN.

Outro ponto debatido foram os esforços necessários por parte do poder público e da iniciativa privada para atrair investimentos para setores e atividades ligados à redução de gases de efeito estufa, à eficiência no uso de recursos naturais e à inclusão social, tais como saneamento, energias renováveis, agricultura e mobilidade urbana.

Esse foi um dos temas abordados no almoço que reuniu a diretoria do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e representantes de diversos setores, incluindo a FEBRABAN. No encontro, discutiu-se a construção de uma agenda comum para 2020, com objetivo de ampliar a sinergia entre os esforços das duas instituições para impulsionar as finanças verdes.

"Acreditamos que o trabalho conjunto, dos setores público e privado, é a melhor alternativa para tratar dos desafios urgentes associados às mudanças climáticas", afirma Vasconcelos.

Ciente da importância de atrair investimentos relacionados às finanças sustentáveis, não só para o Brasil, mas para toda a região, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou, em uma cerimônia realizada em 11 de dezembro, uma plataforma que reunirá informações sobre todas as emissões de títulos verdes feitas na América Latina e no Caribe. O objetivo da ferramenta é estimular o desenvolvimento do mercado, ao trazer transparência e comparabilidade às operações, por meio da uniformização e padronização dos reportes de dados. A FEBRABAN estava presente no evento como apoiadora oficial da iniciativa.

A plataforma irá monitorar, verificar e reportar a destinação dos recursos e os impactos gerados pelos títulos verdes de acordo com indicadores de performance específicos definidos no prospecto da emissão.  Além disso, a ferramenta irá garantir confiabilidade, segurança e rastreabilidade das informações, por meio do uso de base de dados descentralizada.

“O objetivo da plataforma é atrair novos investidores para o mercado latino-americano de títulos verdes e dar mais confiança para aqueles que já operam na região” explica Vasconcelos. 

 

FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos
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