Para cofundador da Uber, fintechs ainda não são inovadoras o suficiente

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“O Brasil tem pessoas famintas por tecnologia”. Assim o cofundador da Uber, Oscar Salazar, descreveu o mercado brasileiro, em sua fala no segundo dia do Ciab FEBRABAN 2017, na quarta-feira (7).  O executivo, que atualmente agora se dedica a projetos voltados a machine learning, afirma que o Brasil é um dos mercados mais preparados e com alto potencial de penetração para inovações tecnológicas. 

“O Brasil tem pessoas famintas por tecnologia”. Assim o cofundador da Uber, Oscar Salazar, descreveu o mercado brasileiro, em sua fala no segundo dia do Ciab FEBRABAN 2017, na quarta-feira (7).  O executivo, que atualmente agora se dedica a projetos voltados a machine learning, afirma que o Brasil é um dos mercados mais preparados e com alto potencial de penetração para inovações tecnológicas. 


“Não sou ingênuo. Sei que há muitos desafios políticos. Mas sou um otimista e sei que, quanto maior o preço, maiores as recompensas”, afirmou. 


Ao ser questionado sobre as startups financeiras, Salazar fez uma provocação, afirmando que ainda não conheceu, em nenhum país do mundo, uma fintech verdadeiramente disruptiva. “Vejo fintechs que trazem relevantes melhorias nos serviços, na interface com o usuário, no acesso a informações e transparência”. O empreendedor enfatiza que a inovação é composta por “ideias muito simples, com uma execução excepcional”.


Outro importante destaque do segundo dia do Ciab FEBRABAN foi o painel com Gil Giardelli, web ativista, professor e difusor de conceitos e atividades ligados à sociedade em rede. Para ele, a cultura da inovação é essencial para a produtividade e valor de mercado das organizações. No ambiente das instituições financeiras, é preciso estar atento à adaptação digital, ética, gestão da mudança, além de empatia e flexibilidade para encarar os desafios da tecnologia.


Giardelli divertiu os espectadores ao apresentar um robô que NÃO, que usa soluções de inteligência artificial e dançou 'Thriller' para a plateia. “Renovar não é sobre tecnologia. É sobre estratégia e novos paradigmas.”

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