FENABAN propõe reajuste aos bancários
A FENABAN – Federação Nacional dos Bancos, braço sindical da FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos, apresentou aos bancários nesta segunda-feira (29) a proposta de reajuste de 6,5% nos salários e benefícios, acrescido de um abono de R$ 3 mil, a ser pago de uma só vez. Somados, o abono e o reajuste representarão ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancário.
A FENABAN – Federação Nacional dos Bancos, braço sindical da FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos, apresentou aos bancários nesta segunda-feira (29) a proposta de reajuste de 6,5% nos salários e benefícios, acrescido de um abono de R$ 3 mil, a ser pago de uma só vez. Somados, o abono e o reajuste representarão ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancário.
Somados o abono e o reajuste, a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por exemplo. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração será de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivale a 11,1%.
O piso salarial para a função de caixa, com o reajuste, passaria a R$ 2.842,96, por jornada de 6 horas/dia.
O reajuste será aplicado também ao conjunto de benefícios pagos pelos bancos, que estão entre os mais favoráveis do mercado de trabalho, como o auxílio-alimentação, que passará a R$ 523,48 mensais (e é complementado pela 13ª cesta alimentação, também no mesmo valor), e o auxílio refeição, que o reajuste elevará a R$ 694,54 mensais.
Outro item na proposta da FENABAN é a participação nos lucros dos bancos, que distribuem até 15% do lucro apurado no exercício de 2016 aos empregados, calculado segundo uma fórmula capaz de ser atendida por todos os bancos, favorecendo ao conjunto dos bancários. Os valores individuais podem representar até quatro salários no ano para a função de caixa.
Neste ano, com a mudança do modelo de negociação, que permitiu ter uma proposta econômica para a negociação entre bancos e bancários antes do mês da data-base, foi possível trabalhar mais rapidamente na construção de um acordo mais favorável aos bancários. É importante ressaltar que as soluções encontradas na mesa de negociação variam conforme a conjuntura econômica e que a proposta apresentada neste ano responde a condições específicas pela qual passa a economia brasileira.
Com as negociações, a Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), em 2015, será renovada pela 25ª vez. A Convenção se tornou, ao longo de mais de duas décadas, o mais importante instrumento do País para viabilizar o diálogo entre trabalhadores e empregadores. É resultado de um processo contínuo de valorização dos funcionários das instituições financeiras do Brasil e contempla espaços sem paralelo em outros setores para debates, solução de conflitos, proteção e remuneração.
O setor continua sendo o empregador de maior qualidade no mercado de trabalho, pelas condições de trabalho, oportunidades de carreira e remuneração, acima da média de outras categorias. Os avanços tecnológicos do setor são uma resposta às demandas dos clientes e, com o surgimento de novos modelos de negócio, mostram sua importância para a continuidade das atividades dos bancos em um ambiente de crescente competição. Esses avanços são um forte aliado na melhoria das condições de trabalho e posicionam os bancários entre os trabalhadores mais qualificados e de maior empregabilidade.
A proposta divulgada hoje mostra o empenho dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de garantir a satisfação e o bem-estar dos empregados do setor em um momento de dificuldades e incertezas na economia brasileira.
FENABAN – Federação Nacional dos Bancos
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