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16/11/2022

Pela sétima vez, bancos elevam projeção para a carteira de crédito em 2022, com avanço de 14,1%

Pesquisa de Economia Bancária da FEBRABAN mostra que melhora das expectativas da atividade econômica e reedição dos programas públicos de crédito foram responsáveis pela revisão; estimativa de alta também cresceu para 2023

 

Pela sétima vez consecutiva, os bancos elevaram suas projeções para o mercado de crédito neste ano, revela a Pesquisa FEBRABAN de Economia Bancária e Expectativas. A projeção de crescimento da carteira total para este ano passou de 13,9% na pesquisa anterior (setembro) para 14,1%, valor muito próximo à atual projeção do Banco Central, de alta de 14,2%. Para 2023, a média das projeções para a expansão da carteira total subiu para 8,4% ante 8,0% no levantamento anterior.

A Pesquisa FEBRABAN, realizada com 20 bancos entre 3 e 8 de novembro, é feita a cada 45 dias, logo após a divulgação da Ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), e reúne as percepções das instituições financeiras sobre o documento do Banco Central e as projeções para o desempenho das carteiras de crédito no ano corrente e no próximo.  

“Para este ano, a revisão positiva se deve à melhora das expectativas da atividade econômica, ao crescimento maior do que o esperado do mercado de crédito, além da reedição dos programas públicos de crédito, como Pronampe e FGI-Peac, que seguem com demanda alta”, avalia Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da FEBRABAN, que complementa. “Já para 2023, a expectativa de alta na carteira direcionada se elevou ligeiramente, passando de 6% para 6,1%, mas na carteira com recursos livres, o ajuste foi relevante, passando de 9,3% na pesquisa anterior para 10% nesta última edição”.

Segundo ele, “esta nova revisão positiva reforça, mais uma vez,  a capacidade do setor bancário de manter e ampliar a oferta de crédito, que foi uma das alavancas que permitiu este desempenho positivo da economia em 2022”.

A pesquisa mostra que na carteira com recursos livres, a projeção passou de alta de 16,7% (em setembro) para 17,3%. A melhora foi puxada pela carteira pessoa física (de 17,2 para 18,2%), devido ao crescimento da atividade econômica e do consumo, que beneficia linhas como o cartão de crédito e  crédito pessoal. A projeção da carteira pessoa jurídica ficou praticamente estável ante ao último levantamento (de 14,5% para 14,3%).

A projeção de expansão da carteira com recursos direcionados também subiu, de alta de 9,3% (em setembro) para 10,2%. A projeção para a carteira pessoa física direcionada passou de 12,8% para 13,1%, devido ao forte crescimento do crédito rural. Já a expectativa de alta da carteira pessoa jurídica passou de 5,1% para 5,3%, com as projeções se ajustando à nova rodada dos programas públicos de crédito.

Entretanto, a pesquisa mostra que houve piora das expectativas para a inadimplência da carteira livre. Para este ano, a projeção subiu de 3,9% (em setembro) para 4,3%, enquanto para 2023 avançou de 4,2% para 4,6%. Atualmente, a inadimplência desta carteira está em 4,0%.

 

Selic

 A Pesquisa da FEBRABAN mostra que não houve alterações quanto à perspectiva de início do processo de flexibilização monetária. A maioria dos participantes (60%) dos participantes segue esperando que o início da flexibilização monetária ocorra a partir do 2º trimestre de 2023 (reuniões de maio ou junho), enquanto os demais (40%) acreditam que esse movimento aconteça no 3º trimestre.

Desta forma, a mediana das projeções prevê que a taxa Selic fique estável em 13,75% até maio de 2023. Em junho, quando começaria o ciclo de flexibilização monetária, a Selic cairia 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano.

 

PIB

Em relação à atividade econômica, 70% dos participantes acreditam que a economia deve desacelerar nos próximos trimestres, levando a um crescimento do PIB entre 0,5% e 1,0% em 2023. Já para 25% dos entrevistados, a desaceleração deve ser mais intensa, limitando o crescimento do PIB a 0,5% em 2023.

 

Inflação

No âmbito da inflação, a maioria dos participantes (60%) espera que esta supere novamente o teto da meta (4,75%) em 2023. Por outro lado, os demais (40%) ainda acreditam que o IPCA pode encerrar 2023 abaixo do teto (mas acima do centro da meta, de 3,25%).

 

Câmbio

Para o câmbio, a expectativa é de que se mantenha na faixa de R$/US$ 5,20 a R$/US$ 5,25 ao longo do primeiro semestre do próximo ano.

A Pesquisa de Economia Bancária pode ser acessada neste link.

 

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