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08/04/2021

Expectativa de crédito se eleva e carteira total pode crescer 8,1% em 2021

Expectativa de desempenho é superior à registrada na edição anterior do levantamento, que estimava alta de 7,3%. Melhora das projeções está ligada a perspectiva de recuperação da atividade no 2º semestre com o avanço da vacinação

Os bancos continuam elevando a perspectiva de crescimento da carteira total de crédito em 2021, que deve ter incremento de 8,1% em relação ao ano anterior, impulsionada, principalmente, pelas linhas com recursos livres, que devem crescer 10,0% no ano. É o que aponta a última edição da Pesquisa FEBRABAN de Economia Bancária e Expectativas.

O levantamento apresenta uma avaliação mais positiva do cenário pela segunda vez consecutiva, com revisão para cima das projeções para o crédito em 2021 na comparação com as expectativas registradas nas edições da pesquisa realizadas em fevereiro (+7,3%) e dezembro do ano passado (+7,0%).  

Para Rubens Sardenberg, economista-chefe da FEBRABAN, as expectativas mais positivas podem ser explicadas, em parte, pelos bons resultados apresentados pela economia no começo do ano, em especial no primeiro bimestre. Além disso, a perspectiva de recuperação da atividade no 2º semestre, com o avanço esperado da vacinação e a reabertura da economia, compõe esse cenário futuro.

“Apesar do recrudescimento da pandemia e piora da atividade no curto prazo, o avanço do processo de vacinação, mesmo sendo mais lento que o desejado, deixa um viés positivo para a segunda metade do ano. Além disso, o processo de recomposição de estoques na indústria e a recuperação econômica global mais forte que a esperada, também são fatores que mantém um relativo otimismo para 2021”, diz o economista-chefe da FEBRABAN, Rubens Sardenberg.

A Pesquisa FEBRABAN de Economia Bancária é feita a cada 45 dias com instituições financeiras, logo após a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O levantamento, realizado entre os dias 24 e 30 de março, reuniu as percepções de 19 bancos sobre a última ata do Copom e as projeções para o desempenho do mercado de crédito para o ano corrente e o próximo.

Apesar da revisão para cima do crescimento da carteira de crédito, as expectativas para a evolução da atividade econômica se mantiveram estáveis. Assim como no levantamento feito em fevereiro, a maior parte dos analistas ouvidos (66,7%) acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 deve crescer entre 3% e 3,5%.

A melhora na projeção de crescimento para a carteira total se apoia, principalmente, na expectativa mais positiva para as linhas com recursos livres, cuja expansão prevista subiu de 9,9%, na pesquisa de fevereiro, para 10%. A revisão para cima é resultado, especialmente do desempenho esperado para o crédito PF que foi de +10% (fevereiro) para +10,5%. O crédito Livre PJ deve crescer 9,3% no ano, mesma projeção captada na última edição da pesquisa.

A avaliação do cenário para a carteira de crédito com recursos direcionados também está mais positiva: a expansão prevista subiu de 3,7% (na pesquisa de fevereiro) para 4,1%.

Para 2022, a pesquisa também mostra melhora nas expectativas. A expansão esperada para a carteira total é de 7,3%, levemente superior aos 6,9% registrados na edição de fevereiro. De forma similar a 2021, a expectativa é que o crescimento da carteira seja impulsionado pelas linhas com recursos livres (+9,1%).

Redução da inadimplência

Houve melhora também na projeção para a taxa de inadimplência para o crédito livre, que recuou de 3,7% (edição de fevereiro) para 3,4%.

“A inadimplência da carteira livre fechou 2020 em 2,9%, menor nível da série histórica. A projeção de 3,4%, apesar de representar uma elevação, ainda está abaixo dos 3,7% registrados no fim de 2019. Isso mostra que a atuação dos bancos para renegociar dívidas foi bem sucedida e impediu o agravamento da crise decorrente da pandemia”, explica Sardenberg.

Taxa Selic deve fechar 2021 em 5,25% a.a.

As expectativas para a condução da política monetária mudaram de forma significativa em relação ao levantamento feito em fevereiro. A mediana das respostas aponta que a Selic deve terminar 2021 em 5,25% ao ano. Na última pesquisa, o teto das projeções para a taxa básica de juros era 4,5% a.a.. Já nesta edição, todos os respondentes apontaram valores acima deste percentual.

A trajetória esperada para a Selic aponta alta de 0,75 pp na reunião de maio, seguida de três aumentos de 0,50 pp. O ritmo de alta desaceleraria em outubro, quando a taxa subiria 0,25 pp, fechando o ano em 5,25% a.a..

“Apesar da surpresa com o aumento mais intenso que o esperado da Selic e a indicação de outra alta de 0,75 pp na próxima reunião do Copom, em 4 e 5 de maio, avaliamos que a decisão foi adequada. Especialmente se levarmos em conta a aceleração da inflação e o risco de desancoragem das expectativas para 2022”, avalia Sardenberg.

A pesquisa na íntegra está disponível neste link.

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